1 de março de 2010

Pontos Críticos


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RECIFE E OLINDA



RECIFE e OLINDA-
Do Recife ví os altos coqueiros, soberbo estendal;
De Olinda, escutei os guerreiros, Marim dos Caetés;
Das pontes vi o rio caudaloso, correndo incessante;
Das praias vi o peixe amarelo, a cauda de Iemanjá;
Dos coqueiros, vi o sol nascendo, prometendo um novo dia;
Das gaivotas, vi o vôo livre, rasante, cortando o ar.
Dos carnavais, vivi fantasias e bebi alegrias;
Dos bares curti o som festivo e revi companheiros;
Das jangadas, vi a luta dos homens em busca da vida;
Das cirandas, vi o rosto do povo, dançando e cantando a alegria;
Dos amores, vivi as ilusões de grandes paixões.
Do poema, vesti-me de versos;Da lua, mergulhei no espaço;
Do sol, alimentei a minh'alma;Dos arrecifes, avistei e amei as cidades;
Dos morros, deslumbrei horizontes e decifrei a planície.

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MPPE-Sessões on-line

As sessões dos orgaos colegiados do MPPE podes ser acompanhadas ao vivo,pela internet,por qualquer cidadão.A iniciativa pioneira no N/NE objetiva dar maior transparencia à instituição www.mp.pe.gov.br
*Procuradoria Geral de Justiça R Imperador Pedro II 473 Sto Antonio Recife/PE 50010240 F. 33031259 e Ouvidoria 33031244 e 1245

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Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) 2010: Outra Economia AconteceSandro Benedito Sguarezi *


A Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) 2010 reúne várias igrejas de diferentes matrizes religiosas. Com o lema: ‘Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro’ (Mt, 6,24), o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic) chama as mais diferentes denominações religiosas para repensar os rumos da economia e da vida. O objetivo da CFE é colocar em debate uma alternativa de uma economia a serviço da vida e não apenas dos interesses econômicos.
As constantes crises do sistema capitalista, que servem de combustão para que o sistema consolide cada vez mais a exploração da natureza e do homem, mostram que sob a ótica da acumulação do lucro o sistema está se auto-sufocando e precisa resolver dois problemas básicos: o problema da concentração de renda e dos danos ambientais.O problema da concentração de renda é tão absurda, que segundo as fontes mais conservadoras, hoje exclui do mercado de consumo mais da metade dos quase 7 bilhões de habitantes da terra. Ou seja, as empresas não têm para quem vender, e se não há quem consome, surge a crise. Crise como a de 2008, que segundo os analistas mais prudentes ainda deve provocar vários estragos na economia mundial e até agora não foi um caos total porque o estado financiou a recuperação do sistema.O outro grave dilema do capitalismo é a degradação ambiental que tem como conseqüências os desastres ambientais da modernidade.
Nos últimos duzentos anos o mundo viveu uma explosão da industrialização calcada nos ditos avanços científicos, e hoje a própria ciência se debate com os ‘monstros’ de sua criação, dentre eles, o aquecimento global tão propalado pela mídia hegemônica e o uso intensivo de agrotóxicos, que paradoxalmente causa males ainda maiores a Mãe-Terra e são esquecidos pelos mesmos meios de comunicação.
Ocorre que nem a ciência, tampouco o sistema capitalista, ou mesmo o socialismo estado/pseudo-socialismo vão conseguir dar respostas aos problemas por ele criados. A resposta só poderá ser dada por outra matriz econômica e científica, pois segundo Albert Einstein a humanidade não conseguirá resolver um problema pela mesma ótica que ele foi criado.
O Conic, através da CFE de 2010, chama a humanidade a uma reflexão importante e procura resgatar uma dívida das Igrejas com a sociedade, com a natureza e com a vida do planeta. Mostra que o caminho a ser caminhado não é conhecido, precisa ser construído por cada indivíduo no seu cotidiano tendo como principio ‘A democracia como modo de vida’, como práxis. Mostra também a importância da responsabilidade institucional e empresarial no contexto que prioriza o desenvolvimento do local e o envolvimento popular.
Ao assumir que outra economia é possível, a CFE afirma que um outro mundo é possível, e que é possível a partir de princípios baseados na economia solidária, na autogestão, na sustentabilidade ecológica, cultural, política e igualmente econômica.E isso será possível a partir de: novas relações sociais e de trabalho; novas relações de consumo e de produção com base ética, justa e responsável; novas políticas públicas e privadas de financiamento de empreendimentos econômicos solidários-EES; compromisso das universidades com a produção e disseminação de tecnologias sociais tradicionais/inovadoras; construção de um marco legal que privilegie o desenvolvimento local; bem como o apoio incondicional do poder público local a iniciativas emergentes e inovadoras que tenham o compromisso com a vida, e isso tudo perpassa por uma nova forma de ver o mundo e de viver a vida.

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